Povo põe fogo em ponte e isola Cachoeira do Arari
Cachoeira do Arari, no Marajó, está sem acesso por via terrestre com Salvaterra e com o resto da ilha desde a noite do último sábado, quando uma ponte de madeira da rodovia PA-154, que liga os dois municípios, foi incendiada pela população. A revolta foi motivada pela insatisfação dos moradores com mais um “remendo” feito na ponte depois que ela quebrou, há um mês.
Os moradores reivindicam a construção de uma ponte de concreto, que já chegou a existir, mas foi levada pela maré e depois trocada por uma de madeira.
Uma funcionária pública que mora em Belém, mas ainda tem parentes em Cachoeira do Arari, contou que a população estava usando um desvio feito por dentro de uma fazenda. Mas o fazendeiro começou a cobrar “pedágio” e, depois do incêndio da ponte, proibiu a passagem das pessoas. “Tá certo que a terra é dele, mas ele não pode ferir o nosso direito de ir e vir”, disse a funcionária, que pediu para não ser identificada, com medo de retaliações.
Ela disse que muita gente ficou presa na noite do sábado, em Salvaterra, onde estava havendo um concurso de bandas escolares. Um ônibus com 70 estudantes da Escola Adaltino Paraense, de Cachoeira do Arari, que pagaram para passar na vinda, ficou preso em Salvaterra, junto com outros estudantes das escolas estaduais Ester Moulta e Dalcídio Jurandir, de Ponta de Pedras.
Os moradores reivindicam a construção de uma ponte de concreto, que já chegou a existir, mas foi levada pela maré e depois trocada por uma de madeira.
Uma funcionária pública que mora em Belém, mas ainda tem parentes em Cachoeira do Arari, contou que a população estava usando um desvio feito por dentro de uma fazenda. Mas o fazendeiro começou a cobrar “pedágio” e, depois do incêndio da ponte, proibiu a passagem das pessoas. “Tá certo que a terra é dele, mas ele não pode ferir o nosso direito de ir e vir”, disse a funcionária, que pediu para não ser identificada, com medo de retaliações.
Ela disse que muita gente ficou presa na noite do sábado, em Salvaterra, onde estava havendo um concurso de bandas escolares. Um ônibus com 70 estudantes da Escola Adaltino Paraense, de Cachoeira do Arari, que pagaram para passar na vinda, ficou preso em Salvaterra, junto com outros estudantes das escolas estaduais Ester Moulta e Dalcídio Jurandir, de Ponta de Pedras.
“É uma situação complicada, a gente queria que liberassem pelo menos o desvio”, diz a funcionária.
(Diário do Pará)
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