03 dezembro, 2011

IPEA desmente o pesquisador do "Não"


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) rechaçou na última segunda-feira o uso do nome da instituição para amparar os dados apresentados pelo pesquisador Rogério Boueri, usado pelo programa do NÃO para afirmar a inviabilidade dos estados do Tapajós e Carajás, mais uma evidência de que os contrários à emancipação de Carajás e Tapajós usam de má-fé para tentar amedrontar as pessoas.
A manifestação do IPEA, assinada por João Claudio Garcia Rodrigues de Lima, assessor de comunicação social da instituição, veio após uma cobrança do deputado Giovanni Queiroz e deixa claro que a manifestação de Boueri ao Jornal Nacional, em matéria jornalística sobre o plebiscito no Pará, não representa a posição da instituição, cujo presidente, Márcio Pochmann, informa que só agora estão sendo delineados estudos sobre o tema, mas para estarem concluídos em apenas três anos.
Contratado pelo NÃO, Rogério Boueri diz em seu estudo que o Estado de Carajás nasceria com um deficit superior a 1 bilhão de reais. Na matéria apresentada pelo Jornal Nacional a arte que ilustra os dados cita como fonte o IPEA, que contradiz o pesquisador, conforme podemos constatar aqui:
"Como consta do próprio documento que consubstancia o estudo produzido pelo Técnico mencionado, as opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade do(s) autor(es), não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou da Secretaria de Assuntos Estratégicos.
O Ipea é uma instituição plural, que abriga várias visões sobre os temas que se dispõe a estudar.
Atenciosamente,
João Claudio Garcia Rodrigues Lima
Assessoria de Comunicação, Ipea"
O deputado Giovanni Queiroz também entrou em contato com o presidente do IPEA, Marcio Pochmann, que informou-lhe estar a instituição ainda delineando um projeto de pesquisa de médio prazo sobre divisões de estados, abordando não apenas do ponto de vista das finanças públicas, mas também da dinâmica econômica e política do país. "Posições institucionais claras sobre o tema deverão estar consolidadas nos próximos três anos", informa a instituição.

Um comentário:

  1. eu tenho vergonha de ser paraense, esse estado não tem condiçoes finaceira para administra um estado tão grande, quando a queles que votou no não, não se arependa depois, quando o governo não asfaltar as estradas, quando não tiver medicos, quando não tiver segurança, quando não tiver educação, ai vcs vão está arrependido, não tem mais geito, estou mundado desse estado para um estado mais desenvolvido

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