Em: http://procarajas.blogspot.com/2011/11/ultima-pesquisa-do-datafolha-mais-de-60.html
Rosivaldo:Creio que devemos deixar a paixão de lado e pensar grande. O que adianta ficarmos juntos, sem ter oportunidade aqui em Belém.Quantas pessoas que se dedicaram nos estudos e hoje estão sujeitos ao simples emprego de lojista no comércio da capital.É preciso pensar a frente, pois nossos filhos estão crescendo e nós como bons pais queremos o melhor para eles ou não?É por isto e por outras que eu anseio pela divisão do estado. Certamente haverá mais oportunidades para as gerações futuras.Esse discurso que haverá mais políticos corruptos, é declarar que nossos filhos estão sendo educados para tal. Se hoje estamos vendo grandes falhas na administração dos recursos públicos, cabe a nós agirmos com lisura em nossas ações. O simples fato de não respeitarmos uma fila de banco, nos coloca no mesmo saco do político corrupto.
Votem 77, eu voto 77
ResponderExcluirAcho estranho quando paraenses dizem "estão querendo levar o melhor do nosso Estado". Se o melhor do Estado do Pará é o Sul, Sudeste e Oeste, porque a maioria dos paraenses da região de Belém nunca quiseram sequer conhecer o Carajás e o Tapajós? Se tais regiões eram tão valiosas, se o amor por elas era tão grande, porque nunca se interessaram em seguir para lá com suas famílias para desbravá-las, quando ainda era só mata fechada e infestada de onças e outros animais selvagens? Ou, ainda, porque mesmo agora, quando as onças e outros bichos já diminuíram, tem pouquíssimos paraenses "da gema" morando naquelas regiões e os poucos que moram estão sempre loucos para voltar para sua amada Belém? A verdade é muito simples: os paraenses de Belém são tremendamente hipócritas com esta história de que amam o Pará por inteiro. Quem ama sua terra, trabalha nela, cuida, fixa ali suas raízes, não fica só olhando de longe, se embalando na rede, enquanto outras pessoas a fazem frutificar. Os paraenses "da gema" amam Belém e adjacências. Do Carajás e Tapajós só querem as tais riquezas, as mesmas que receberam de presente há mais de 300 anos, sem precisar fazer nenhum esforço e pelas quais nunca trabalharam para que dessem frutos. E ainda chamam o povo de Carajás e Tapajós de usurpadores, interesseiros e aproveitadores, esquecendo que foram eles, não os paraenses "da gema", que verteram sangue, suor e lágrimas para desenvolver a região, apesar do abandono estatal histórico a que estiveram relegados. Bem, a educação no Pará é muito ruim e talves os paraenses ainda não tenham aprendido o real significado das palavras "usurpadores", "interesseiros" e "aproveitadores".
ResponderExcluirRosivaldo, você está coberto de razão. Penso da mesma forma e tenho tentado esclarecer meu ponto de vista aos meus vizinhos, amigos e conhecidos e acho que alguns começaram a refletir. Pena que a propaganda do SIM não invista mais neste argumento. Todo mundo sabe que não adianta nada criarem centenas de faculdades disto e daquilo, os estudantes se sacrificarem anos para se formar, para depois de formados ter de se conformar com qualquer empreguinho. Com a divisão, serão abertos milhares de postos de trabalho nas novas estruturas de governo e vão sobrar vagas justamente para nossos filhos, porque o pessoal do Sul e do Sudeste do país não quer saber de vir trabalhar na região Norte, atrasada e esquecida. Vamos investir neste argumento, porque ele é poderoso. Tenho dois filhos na faculdade e os dois estavam berrando aquela bobagem do "quero meu Pará grande". Esculhambei com os dois e disse que não adianta ter um Pará grande e ter que mudar para algum lugar distante porque aqui não tem emprego. Prefiro meus filhos no estado vizinho, do que a milhares de quilômetros de distância.
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