José Serra (PSDB-SP) defende a introdução do voto distrital nas eleições municipais no ano que vem. Para ele, seria a chance de introduzir o voto distrital para a escolha de vereadores nos 80 municípios brasileiros com mais de 200 mil eleitores. Essas cidades somam hoje, aproximadamente, 47 milhões de eleitores – algo em torno de 38% do eleitorado brasileiro. Para Serra, seriam verdadeiros agentes de uma nova política.
Já Aécio Neves (PSDB-MG) defende o voto distrital misto, aquele em que o partido apresenta um candidato em cada distrito eleitoral (área de um estado demarcada como região eleitoral) e também uma lista de candidatos. Metade das vagas é ocupada pelos candidatos distritais e a outra metade pelos candidatos apresentados na lista.
Como sempre, o mineiro fica em cima do muro, quando tem que defender alguma idéia mais arrojada. No entanto, nos bastidores, age para boicotar o voto distrital dentro do partido. O domínio financeiro que exerce sobre a Juventude Tucana fez com a mesma, em recente encontro, não transformasse o voto distrital em bandeira. Preferiram defender o fim do alistamento militar obrigatório. Agora, da Pernambuco de Sérgio Guerra, presidente do partido, vem o novo líder do PSDB na Câmara Federal, que informa que o voto distrital puro não é mais bandeira dos tucanos. Como podemos ver, o PSDB virou mesmo o Partido da Traição. Até mesmo da própria história e do próprio estatuto.
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