11 outubro, 2011

A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO CARAJÁS E TAPAJÓS SERÁ O MAIOR INVESTIMENTO NA AMAZÔNIA.

No dia 11 de dezembro o Brasil verá, pela primeira vez, o povo se manifestando num plebiscito sobre a reorganização territorial e criação de novos Estados. Todos os demais Estados criados após a Independência foram resultado de decisões autoritárias. O Tocantins seria a exceção, mas neste caso quem se manifestou foi o Congresso constituinte e não o povo.

Mato Grosso foi dividido por uma canetada do general-presidente Figueiredo. Amapá, Acre, Rondônia e Roraima foram decisões do ditador Getúlio Vargas que os fez Territórios Federais depois transformados em Estados pelos constituintes de 1988. Muito antes, dom Pedro II criou Paraná e Amazonas. A própria capital federal, Brasília, cujo território foi retirado de Goiás, foi decisão solitária de Juscelino Kubistchek, projeto que enterrou o país na onda inflacionária que até hoje nos atemoriza.

O plebiscito pelo Tapajós e Carajás é, portanto, uma experiência sócio-política inédita e por isso o Brasil deveria prestar mais atenção, ao invés de as elites nacionais, especialmente a “grande” imprensa, ficarem desdenhando e externando o seu conhecido preconceito a respeito de tudo que se faz e tenta fazer na Amazônia.


Seu preconceito só não se manifesta em relação ao saque dos recursos naturais daqui para lá.

Os que se opõem usam os mesmos surrados argumentos do passado, de que uma nova unidade autônoma sairia muito caro. Caro ao país é o projetado “trem-bala” Rio-S.Paulo, bilhões que poderiam ser empregados na construção de rodovias e ferrovias decentes por todo o país.

Caro aos milhões de amazônidas são os mega-projetos de gigantescas hidrelétricas e de mineração que carregam as riquezas da região para fora, muito pouco ou nada deixando aos brasileiros da Amazônia, tão brasileiros quanto os demais.

Caro, caríssimo ao Brasil é a percepção de governos tanto ditatoriais como democráticos que continuam a encarar a região como colônia do Brasil e do grande capital, nacional e estrangeiro.

Bilhões estão sendo gastos para despoluir o
rio Tietê, em São Paulo, bilhões estão sendo gastos para o Rodoanel, em São Paulo, bilhões serão gastos para o trem bala em São Paulo, bilhões estão sendo gastos em reforma de aeroporto em São Paulo, e o povo do Pará pensam que estão pendindo demais ao governo federal duas novas capitais, Santarém e Marabá.

São Paulo tem 70 deputados federais ,
o Estado do Tapajós terá 8 e Carajás 8.
Estão reclamando do que ?
Como o Pará pensa pequeno !
São Paulo não é grande, mas é maior que o Pará.

SIM AO NOVO PARÁ.
SIM AO DESENVOLVIMENTO

2 comentários:

  1. ALERTA AO ESTADO DO CARAJÁS E TAPAJÓS.

    Em Belém taxis, órgãos públicos, escolas e faculdades públicas e particulares (dentro das salas, inclusive) estão todas adesivadas com o NÃO. Praticamente todos os ônibus têm um adesivo na entrada, no para-brisas ou no interior. Esse tipo de manifestação é proibida pela legislação eleitoral, porém não há qualquer vontade de fiscalizar, o MP eleitoral se faz de cego e os responsáveis pelos comitês do SIM também nada fazem. Maia e Queiroz precisa saber que, se de um lado a improvável vitória do sim pode torná-los heróis, o fracasso pode arruinar suas carreiras políticas. Mãos à obra!

    SIM AO DESENVOLVIMENTO

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  2. QUEM DECIDE O PLEBISCITO?

    A ESTRATÉGIA DEVE SER:
    VAMOS CRIAR O NOVO PARÁ !

    A região metropolitana de Belém tem mais que o dobro dos votos.
    A campanha deve focar o Novo Pará

    O Pará remanescente que fica da divisão do Estado tem 1.337.552 eleitores a mais do que a soma dos eleitores dos estados do Tapajós e Carajás.
    Os números definitivos são do Tribunal Regional Eleitoral do Pará. Isto quer dizer que os defensores da divisão vão ter que conquistar muitos votos de eleitores de Belém, da região metropolitana, do nordeste paraense e do arquipélago marajoara para terem alguma chance de vencer no plebiscito marcado para o dia 11 de dezembro.

    Estado do Pará – total de eleitores – 4.839.384

    Novo Pará – 3.104.368
    Carajás - 939.938
    Tapajós - 795.078

    Regiões a serem emancipadas - 1.735.016 eleitores contra os 3.104.368 do Novo Pará,
    ou seja 1.337.552 eleitores a mais que as duas regiões juntas a serem emancipadas;

    SIM AO NOVO PARÁ
    SIM AO DESENVOLVIMENTO

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