19 outubro, 2011

Líder da Frente para divisão do PA diz que medida facilitaria a gestão

No próximo dia 11 de dezembro, os eleitores paraenses irão às urnas para decidir se concordam em dividir o Estado em três. O coordenador-geral da Frente pela Criação do Estado do Carajás, deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA), afirma que a divisão é a solução para melhorar a gestão do Estado, cujos principais problemas são o desmatamento, a baixa qualidade na educação, na saúde e falta de segurança pública.


"A gente quer dividir para multiplicar. Em vez de ter apenas um gestor para um Estado do tamanho do Pará, teremos três gestores. Facilita a gestão", disse o deputado. Segundo ele, se o Pará fosse um país, seria considerado o 14º maior do mundo. Usando como exemplo a divisão do Mato Grosso para criação do Mato Grosso do Sul e a divisão de Goiás para criar o Tocantins, Queiroz acredita que a divisão do Pará seria um avanço.


O combate ao desmatamento e a diminuição dos conflitos agrários, na opinião do parlamentar, seriam mais eficazes se o poder público estivesse mais próximo das zonas de conflito. "Não tem Estado para regularizar as terras, para disciplinar a ocupação. Hoje na Amazônia, 90% dos desmatamentos estão ocorrendo em projetos de assentamento. Precisamos de planejamento do governo para evitar isso." Quanto aos outros problemas do Estado, como educação, saúde e segurança, Queiroz afirma que o que impede o desenvolvimento social é a burocracia, em seu ponto de vista causada pela distância.
Para o parlamentar paraense, Goiás cresceu a partir da sua divisão e a criação do Tocantins. "O Tocantins tem 42 universidades e nós temos duas. O Tocantins tem cinco faculdades de medicina, não temos nenhuma. O Tocantins, que era o corredor na miséria, tem oito faculdades de engenharia. Nós temos apenas uma de engenharia e uma de enfermagem", enumera. "(A divisão) é um instrumento de crescimento econômico extraordinário", opina Queiroz.


Antes do Tocantis se tornar Estado, diz o parlamentar, a área ocupada hoje por ele possuía 120 km de rodovias pavimentadas. Hoje, de acordo com o deputado, a mesma área tem mais de 6 mil km de rodovias estaduais pavimentadas. "O Pará, que é cinco vezes maior que o Tocantins, com a população cinco vezes superior e mais de 150 anos como Estado, tem pouco mais de 4 mil km de rodovias pavimentadas."


Para ele, o aumento das despesas públicas com a possível criação dos dois novos Estados representarão "migalhas" em relação ao benefício proporcionado para a população. "Não vai aumentar R$ 1 de imposto para o cidadão e melhora a condição de vida para todo o mundo." Na Câmara dos Deputados serão criadas 13 novas vagas, já que Carajás e Tapajós terão direito a oito cadeiras cada e o Pará, que atualmente tem 17, perderia três e ficaria com 14. Já no Senado seriam abertas seis novas vagas.


Agência Brasil

3 comentários:

  1. Esqueceu de mencionar que a representatividade política da região Norte atualmente é baixíssima e por isto o Governo Federal não ouve nossas reinvidicações. O Estado de São Paulo, que tem 70 deputados federais, possui maior representatividade política do que a região Norte inteira, que tem apenas 65. Por conta disso, São Paulo, que já conta com uma infra-estrutura invejável, se prepara para receber o Trem Bala, enquanto no Pará o asfaltamento da Transamazônica ainda não foi concluído e a Cuiabá-Santarém continua apenas um sonho.

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  2. PORRA SÓ INTERESSE POLITICO SE ESSE DEPUTADINHO GEOVANE QUEIROZ FOSSE PRA CAMARA PRA TENTAR SOMAR NÃO ELE QUER ACABAR COM O PARA AGORA ELE TA ESQUECENDO QUE FOI O POVO DO PARÁ QUE COLOCOU ELE LÁ AGORA ELE TEM IR PRA CAMARA ELABORA PROJETOS DE LEI QUE VENHA BENEFICIAR O NOSSO ESTADO MAIS NÃO ACABAR COM O NOSSO ESTADO POLITICO DESSE TIPO SÓ PRESTA PRA ISSO TE TOCA DEPUTADINHO MERDA NÃO VAMOS DIVIDIR AI EU VOU ACHAR TANTA GRAÇA DE SUA CARA KKKKKKKKKK JA COMECEI KKKKKKKKKK

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