O cientista político da Universidade Federal do Pará (UFPA) e professor Edir Veiga defendeu nesta segunda-feira que o governo do Estado faça um novo planejamento para as regiões que dariam origem aos Estados do Tapajós e de Carajás. Para o especialista, caso o governo do Pará não atenda às reivindicações locais, o movimento separatista se intensificará. A recomendação foi feita após a realização do plebiscito sobre a divisão do Estado em três, no qual 33,4% apoiaram a iniciativa, mas 66,6% rejeitaram.
O professor disse que é "muito maior a responsabilidade" do governo estadual em relação à execução de políticas públicas no Pará devido à discussão causada pela possibilidade de divisão da região. "O governo vai ter que fazer planejamento integrado, de longo prazo, para demonstrar para essas regiões que não basta o discurso de véspera de eleição ou plebiscito, há de se pensar um governo que busque investir principalmente nessas regiões conflagradas", disse Veiga.
O professor acrescentou que, caso não haja iniciativas do governo do Pará no sentido de atender às reivindicações da população, superando as diferenças inter-regionais, o movimento pela divisão do Estado se intensificará. Segundo ele, esse movimento pode ganhar força e nas próximas eleições, em 2014, a população apoiar os que defendem a proposta de divisão do Estado.
"A forma de o governo superar esse movimento é demonstrar que vai investir na região, melhorar o aparato de segurança, equipamentos de saúde, infraestrutura, rodovias e saneamento. Se isso não acontecer, o movimento vai continuar forte, porque já data pelo menos da década de 1980", afirmou.
Veiga disse ainda que na região do Tapajós, no oeste do Pará, há um movimento de mais de 150 anos em busca da emancipação. "A população se sente abandonada pelo governo do Estado", disse Veiga. "De R$ 12 bilhões do orçamento do Estado em 2010, foram investidos apenas 5% na região do Tapajós", acrescentou.
Segundo o professor, a região de Carajás tem um contexto diferente, é autossustentável economicamente, mas também reclama do "esquecimento" por parte do governo do Pará. Na década de 1970, muitos imigrantes chegaram à área e contribuíram para o desenvolvimento local, principalmente na agricultura, pecuária e, atualmente, produção mineral. Muitos municípios recebem royalties da mineradora Vale e contam com uma classe empresarial ativa e um movimento social organizado.
Agência Brasil
O professor disse que é "muito maior a responsabilidade" do governo estadual em relação à execução de políticas públicas no Pará devido à discussão causada pela possibilidade de divisão da região. "O governo vai ter que fazer planejamento integrado, de longo prazo, para demonstrar para essas regiões que não basta o discurso de véspera de eleição ou plebiscito, há de se pensar um governo que busque investir principalmente nessas regiões conflagradas", disse Veiga.
O professor acrescentou que, caso não haja iniciativas do governo do Pará no sentido de atender às reivindicações da população, superando as diferenças inter-regionais, o movimento pela divisão do Estado se intensificará. Segundo ele, esse movimento pode ganhar força e nas próximas eleições, em 2014, a população apoiar os que defendem a proposta de divisão do Estado.
"A forma de o governo superar esse movimento é demonstrar que vai investir na região, melhorar o aparato de segurança, equipamentos de saúde, infraestrutura, rodovias e saneamento. Se isso não acontecer, o movimento vai continuar forte, porque já data pelo menos da década de 1980", afirmou.
Veiga disse ainda que na região do Tapajós, no oeste do Pará, há um movimento de mais de 150 anos em busca da emancipação. "A população se sente abandonada pelo governo do Estado", disse Veiga. "De R$ 12 bilhões do orçamento do Estado em 2010, foram investidos apenas 5% na região do Tapajós", acrescentou.
Segundo o professor, a região de Carajás tem um contexto diferente, é autossustentável economicamente, mas também reclama do "esquecimento" por parte do governo do Pará. Na década de 1970, muitos imigrantes chegaram à área e contribuíram para o desenvolvimento local, principalmente na agricultura, pecuária e, atualmente, produção mineral. Muitos municípios recebem royalties da mineradora Vale e contam com uma classe empresarial ativa e um movimento social organizado.
Agência Brasil
Cosoante a expressão do cientista político a mobilização popular deve se intensificar, afinal um dos grandes discurso dos "não-separatistas" se alicercava em afirmar que a proposta é apenas de intuito político, o que não é de fato, os mesmos estão no exercer de sua magistral tarefa que seria nos representar e por que não encabeçar a luta?
ResponderExcluirObserva-se conjuntamente com o artigo acima que a luta de fato deve se intensificar assim como Lira Maia [DEM-Tapajós] afirmou: " O Pará será outro após este plebiscito". Medidas efetivas dever-se-á ser aplicada no estado em seus quatro cantos. Se o pilar do Pará é a União assim como afirmava Zenaldo Coutinho [PSDB- Pará] é a hora de mostrar-se efetiva, eficaz e sumariamente aplicada e aplicavel.
A luta não pará,
"1 milhão e 200mil salve Carajás... Vamos juntos vamos para frente Pará viva a divisão"
Palavras acertadas, mas não esclarece de onde o Governo irá retirar recursos para investir nas políticas públicas necessárias ao Estado todo. Aplicando mais de 80% do orçamento em Belém e RM a situação já está caótica, com as cidades padecendo por falta de médicos, professores que não recebem o piso salarial, segurança pública vergonhosa, transporte público deficiente, fico pensando o que será da capital se desviarem recursos para as regiões separatistas. Para completar, a Vale do Rio Doce já avisou que vai contestar a tal taxa mineral que iria render milhões aos cofres públicos do Estado. Deveríamos é ter votado pela divisão e deixado que cada região cuidasse de si.
ResponderExcluirA divisão para multiplicação sempre será viável;
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