Esse é o Governador que Queremos, que pouca vergonha
Em discurso com tom conciliatório às regiões que pretendem se separar do Pará, o governador Simão Jatene, utilizou o horário nobre na televisão ontem, às 19h30, para conclamar o povo paraense a enfrentar esse momento pós-plebiscito com coragem e humildade.
Em poucos minutos de pronunciamento em cadeia, o governador disse que o resultado do plebiscito será constatado daqui para frente, pois o tempo dirá se perdemos ou se ganhamos com a decisão tomada pela maioria do povo nas urnas no domingo, quando foi dito não à divisão do Estado para a criação dos estados de Carajás e Tapajós.
Para o governador os verdadeiros resultados serão construídos de agora adiante. “Espero que tenhamos os olhos uns para os outros nos unindo para resolvermos os problemas e sairmos mais fortes”, afirmou.
Ao contrário do tom severo, quando usou parte do tempo das frentes pró-Carajás e Tapajós em direito de resposta às críticas recebidas na campanha, Jatene disse, inclusive, que entendia a luta da gente simples das duas regiões que, segundo o governador, é “verdadeira e genuína”.
INTERESSES
Em entrevista ao vivo ao jornalista Mauro Bonna, apresentador do programa Argumento da RBATV, na noite de ontem, Jatene disse que a decisão pelo Pará unido “não significa a negação dos legítimos interesses da minoria. Não tira a legitimidade, o caráter genuíno das minorias”.
Jatene revelou que não concordava com a avaliação de que o plebiscito estava sendo articulado somente por interesses de grupos políticos locais porque entende que o eleitor das regiões separatistas teve como interesse a busca por melhores condições de vida. “Todas as lideranças têm que reconhecer o legítimo interesse do homem simples que votou por mais saúde, educação e segurança”.
O resultado o plebiscito aponta para uma revisão do pacto federativo. Há, segundo o governador, uma injustiça da divisão dos recursos para os estados que têm sua economia baseada na exploração de recursos naturais, como o Pará, voltando a criticar a injustiça da Lei Kandir, que proíbe o Estado de cobrar impostos sobre a produção mineral. “O pacto federativo não responde mais às necessidades da população”.
Aos índices altíssimos de votação no sim em Santarém e Marabá o governador contrapôs o resultado do não em Belém e Altamira. Mas, segundo ao governador, depois da experiência como “cobaias”, os paraenses têm que se unir por questões, como por exemplo, a aprovação da taxa sobre mineração, que prevê uma arrecadação de R$ 800 milhões por ano. Segundo Jatene, depois de uma reunião com a bancada do PT, ontem, os parlamentares do partido prometeram votar a favor da taxa.
Jatene desdenhou da proposta o deputado federal Lira Maia de retomar a ideia do ex-governador Almir Gabriel de transferir a capital paraense para a área central do Estado,possivelmente na região de Belo Monte. Uma capital centralizada, mas “pobre” pode não ser a solução para os problemas. Ele concordou, entretanto, que a criação de sub-governadorias ou até secretarias especiais para algumas regiões pode ajudar, lembrando que foi no governo dele que foram construídos os hospitais regionais com a internação de descentralizar o atendimento da alta complexidade que só existia em Belém.
Diário do Pará

Em poucos minutos de pronunciamento em cadeia, o governador disse que o resultado do plebiscito será constatado daqui para frente, pois o tempo dirá se perdemos ou se ganhamos com a decisão tomada pela maioria do povo nas urnas no domingo, quando foi dito não à divisão do Estado para a criação dos estados de Carajás e Tapajós.
Para o governador os verdadeiros resultados serão construídos de agora adiante. “Espero que tenhamos os olhos uns para os outros nos unindo para resolvermos os problemas e sairmos mais fortes”, afirmou.
Ao contrário do tom severo, quando usou parte do tempo das frentes pró-Carajás e Tapajós em direito de resposta às críticas recebidas na campanha, Jatene disse, inclusive, que entendia a luta da gente simples das duas regiões que, segundo o governador, é “verdadeira e genuína”.
INTERESSES
Em entrevista ao vivo ao jornalista Mauro Bonna, apresentador do programa Argumento da RBATV, na noite de ontem, Jatene disse que a decisão pelo Pará unido “não significa a negação dos legítimos interesses da minoria. Não tira a legitimidade, o caráter genuíno das minorias”.
Jatene revelou que não concordava com a avaliação de que o plebiscito estava sendo articulado somente por interesses de grupos políticos locais porque entende que o eleitor das regiões separatistas teve como interesse a busca por melhores condições de vida. “Todas as lideranças têm que reconhecer o legítimo interesse do homem simples que votou por mais saúde, educação e segurança”.
O resultado o plebiscito aponta para uma revisão do pacto federativo. Há, segundo o governador, uma injustiça da divisão dos recursos para os estados que têm sua economia baseada na exploração de recursos naturais, como o Pará, voltando a criticar a injustiça da Lei Kandir, que proíbe o Estado de cobrar impostos sobre a produção mineral. “O pacto federativo não responde mais às necessidades da população”.
Aos índices altíssimos de votação no sim em Santarém e Marabá o governador contrapôs o resultado do não em Belém e Altamira. Mas, segundo ao governador, depois da experiência como “cobaias”, os paraenses têm que se unir por questões, como por exemplo, a aprovação da taxa sobre mineração, que prevê uma arrecadação de R$ 800 milhões por ano. Segundo Jatene, depois de uma reunião com a bancada do PT, ontem, os parlamentares do partido prometeram votar a favor da taxa.
Jatene desdenhou da proposta o deputado federal Lira Maia de retomar a ideia do ex-governador Almir Gabriel de transferir a capital paraense para a área central do Estado,possivelmente na região de Belo Monte. Uma capital centralizada, mas “pobre” pode não ser a solução para os problemas. Ele concordou, entretanto, que a criação de sub-governadorias ou até secretarias especiais para algumas regiões pode ajudar, lembrando que foi no governo dele que foram construídos os hospitais regionais com a internação de descentralizar o atendimento da alta complexidade que só existia em Belém.
Diário do Pará
Filho da Puta, sem Vergonha, Irresponsável...
ResponderExcluirIncompetente, essas são as principais característica dessa tal Governador!
Irresponsável mesmo...
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