De Parauapebas: Chico Brito
A campanha pela criação dos estados de Carajás e Tapajós chega à reta final. No domingo vamos às urnas votar maciçamente pelo SIM. Só não será tão maciçamente quanto poderia ser por razões que a razão desconhece. É que, em Parauapebas, políticos que ocupam cargos de expressão simplesmente se omitiram nesta campanha. Observamos que ao longo do período, e ao contrário do que acontece em todos os municípios do sul/sudeste, o prefeito Darci Lermen (PT), o presidente da Câmara Euzébio Rodrigues (PT), os cabeças dos partidos que dão apoio ao prefeito, os vereadores desses partidos, os secretários municipais, nenhum deles foi visto empenhado na campanha pela criação do novo estado. Mas isso não é de estranhar pois omissão é a marca dessa administração que também na questão da implantação da Universidade Federal Sul/Sudeste do Pará em Parauapebas, a UNIFESSPA, também não se movimentou. Bel Mesquita, líder maior do PMDB no município, veio dar força na reta final. E Valmir da Integral, líder em todas as pesquisas de intenção de voto para prefeito nas próximas eleições, este vestiu a camisa do SIM, desde o início. E registramos essas verdades para que depois os mesmos traidores da causa do SIM não venham dizer em palanque que amam nossa região, que amam nossa cidade. De fato eles adoram Parauapebas por outro motivo: é por que nem nos garimpos da vida encontraram jeito de se enriquecer tão facilmente quanto na administração de Darci Lermen. Então, eles pensam, pra quê apoiar campanhas populares? O povo, para eles, não tem a menor importância, não faz a menor diferença.

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